Conflitos nos parques hoje em dia é um tema pouco falado mas que as crianças sofrem, saiba então como ajudar…
.

Sempre existiram conflitos, pois faz parte da natureza humana. As próprias crianças são promotoras desses conflitos.Quem nunca assistiu a desentendimentos, por exemplo, num parque infantil? Por Exemplo quem desce primeiro o escorrega? ou quem vai andar no baloiço? Eis alguns obstáculos mais frequentes que pode enfrentar e ultrapassar facilmente!
1- A ameaça e a intimidação
Muitas crianças são alvo de bullying. O bullying é diferente da provocação porque é repetido e muitas vezes aumenta com o tempo. Pode incluir insultos, ameaças, intimidações e até violência física. Por exemplo, um menino mais velho quando intimidado por outro mais novo num campo de futebol. Seja proativo e alerte a criança para os riscos a que está sujeita. Explique o que é o bullying e certifique-se de que saberá defender-se. Incentive, sempre, a denunciar eventuais maus tratos. Uma criança informada é, regra geral, mais confiante e segura.
2- A agressividade
Crianças com problemas de aprendizagem e atenção, por vezes, não controlam os impulsos e têm dificuldade em filtrar o que dizem. Podem empurrar outras crianças, correr sem prestar atenção ou até insultar sem consciência da ilicitude. Como ajudar? O primeiro passo é conversar com a criança e esclarecer onde começa uma agressão física. Defina as regras para que distinga, também, as consequências. Desafie a inteligência emocional da criança através de vínculos afectivos e efectivos.
3- Não saber esperar pela vez
No parque infantil há que saber compartilhar, comunicar e aceitar regras. Tem de ser assim para que todos possam divertir-se, por vezes, um de cada vez. No entanto, a obrigatoriedade de esperar pelo momento de escorregar pode ser mais difícil para as crianças com problemas de aprendizagem e atenção. Ensine-a interiorizar o funcionamento dos equipamentos. Reforce, por exemplo, o uso de expressões como “minha vez” e “sua vez”.
4- Provocações
Nos parques infantis é frequente haver brincadeiras que, por vezes, são confundidas com provocações. Por exemplo, “não gosto dos teus sapatos, são feios”. Algumas crianças não conseguem estabelecer as diferenças e é muito importante que o saibam fazer. Onde começa uma e acaba a outra? Mostre a linguagem corporal, o tom de voz e as expressões faciais que acompanham uma e outra. Ajude a criança a saber o que responder quando se sentir provocado. Por exemplo, “não gosto que digas isso” ou “não concordo” ou, ainda, “não tens razão”.
The Other Side,
DB